Em nossa caminhada na Terra,
nos deparamos com dificuldades de diversas ordens. São as doenças que nos
chegam inesperadamente, os reveses financeiros, os desentendimentos pessoais, perdas
de parentes e amigos.
Nesses momentos nossa fé é
colocada à prova, pois muito do que nos acontece nos escapa à compreensão.
Através de questionamentos íntimos, buscamos incessantemente a causa do que nos
aflige e, por vezes, não a encontramos.
Perguntamo-nos qual a melhor
conduta a adotar nessas situações. É certo que devemos buscar as providências
práticas necessárias para tentar superar, na medida do possível, essas
dificuldades.
Mas, quando carregamos em
nosso íntimo a fé verdadeira, qualquer que seja o caminho escolhido
para ser percorrido na busca das soluções, com certeza, se tornará menos árduo.
A fé nos ensina que Deus é Pai
bondoso e misericordioso e que só deseja o nosso bem. Melhor do que nós, sabe o
que nos convém.
Quando, na oração dominical,
rogamos ao Pai que seja feita a vontade Dele, estamos nos submetendo aos Seus
decretos.
Mas, somente nos submeteremos
à vontade de Deus sem queixas e sem revoltas, quando compreendermos que Deus é
fonte de toda sabedoria e que tudo que nos acontece tem um propósito.
A vontade Divina se manifesta
em nosso favor, desde as pequenas contrariedades do dia-a-dia, até nos grandes
problemas que, por vezes, julgamos sem solução.
A luta é necessária para nosso
crescimento e a superação das dificuldades nos deixa mais fortalecidos.
Para transformar o barro em um
perfeito vaso, o oleiro necessita do calor do fogo, usando a sua chama com todo
cuidado e carinho.
O
sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que o nosso Pai Celestial criou
para o embelezamento das nossas almas que, um dia, serão vasos sublimes e
perfeitos para o serviço do céu.
Podemos
discernir a vontade de Deus, em todas as situações:
No
sofrimento, é a paciência.
Na
perturbação, é a serenidade.
Diante
da maldade, é o bem que auxilia sempre.
Perante
as sombras, é a luz.
No
trabalho, é o devotamento do dever.
Na
amargura, é a esperança.
No
erro, é a corrigenda.
Na
queda, é o reerguimento.
Na
luta, é o valor moral.
Na
tentação, é a resistência.
Junto
à discórdia, é a harmonia.
À
frente do ódio, é o amor.
No
ruído da maledicência, é o silêncio.
Na
ofensa, é o perdão completo.
Na
vida comum, é a bondade em favor de todos.
O objetivo da prece consiste
em elevar a nossa alma a Deus. O importante é que ela seja sempre dita de
coração e não somente dos lábios.
Quando utilizarmos a oração
dominical, o Pai
Nosso, que nos foi ensinada por
Jesus, o façamos de todo o nosso coração. Que o sentido de cada palavra toque
verdadeiramente a nossa alma.
Redação
do Momento Espírita, com frases
da
pt. 4, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei,
psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em
24.08.2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário