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“Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas crenças e vê somente o bem em todas as religiões”

8 de mai. de 2011

HISTÓRIA DE UMA MÃE / Feliz Dia das Mães!

 Neste dia tão especial que é o Dia das Mães, gostaria de compartilhar com vcs essa mensagem que adoro muito e com certeza resume o que é ser Mãe.
E para vc que já não tem mais sua mãezinha no plano físico eu te digo com certeza que de onde ela estiver ela olha e zela por vc ,pois auto se titulou teu anjo de guarda. Vamos a nossa mensagem:

 Havia uma sofredora mulher que velava aflita, à cabeceira do filhinho doente, quando a Morte chegou para buscá-lo.
Sem que ela pudesse ensaiar qualquer defesa, a Morte arrebatou o menino da cabana.
Desesperada, a mãezinha saiu a gritar para reaver o pequenino, mas a Morte veloz desapareceu.
Chorando, correu a infeliz, estrada afora, quando, em plena noite, encontrou uma mulher que poderia encaminhá-la; esta, todavia, em troca da informação, pediu-lhe cantar todas as canções com que a pobre embalava o filhinho.
Embora em lágrimas, ela repetiu todas as cantigas com que afagava o pequenino, ao pé do berço.
A mulher ensinou-lhe, então, que a Morte se dirigiu para certo espinheiro.
A pobre mãe alcançou o espinheiro, mas este, para ajudá-la, exigiu que ela o abraçasse.
Sem vacilar, a desditosa mãezinha enlaçou-o.
Quando o seu corpo já se mostrava coberto de chagas, o espinheiro explicou que a Morte seguiu no rumo de grande lago.
A peregrina, ensangüentada, chegou ao lago, mas o lago fazia coleção de pérolas e, para prestar-lhe o serviço, pediu-lhe os belos olhos.
A infortunada viajante arrancou os próprios olhos e lhos deu.
O lago, desse modo, transportou-a, ferida e cega, para o outro lado da terra, onde a Morte costumava guardar as criancinhas.
Era um grande cemitério, guardado por monstruosa mulher que, para ensinar-lhe o lugar exato onde a morte aportaria naquela noite, lhe pediu a linda cabeleira.
Sem qualquer hesitação, ela deixou-se tosar e, logo após, quase irreconhecível, foi colocada em posição de perceber a chegada do pequeno que procurava. Esperou . . . 
Esperou . . .
 
Em dado instante, ouviu que a Morte regressava com os meninos que recolhera.
Atenta, escutava as vozes diversas, quando, dentre todas, distinguiu o choro de seu filho e, apesar de cega, avançou para ele, gritando:
 
- Meu filhinho! . . . Meu filhinho! . . . – E agarrou-o nos braços, a beijá-lo, enternecidamente.
A própria Morte, emocionada, perguntou-lhe então:

- Como fizeste para chegar aqui, antes de mim?
Ela, chorando e rindo, pôde apenas dizer:
 

- SOU MÃE.



(Conto de Hans Christian Andersen, poeta e contista dinamarquês, está no livro: Evangelho no Lar, Meimei)                                                                                                                                                     

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