O telemóvel tocou. Mais um SMS. Pachorrentamente, num gesto mecânico, lá fui ver a mensagem. Ao ler, não pude deixar de sentir um espanto pelo inesperado da notícia: “Mataram o Bin Laden, finalmente”.
O texto era de alegria e de alívio! Puxando dos conhecimentos que a Doutrina Espírita me deu, fiquei a pensar com os meus botões: será que o mataram mesmo?
Não é nosso propósito fazer algum tipo de análise acerca do ataque às torres gémeas nos EUA, aos 10 anos de guerra no Afeganistão, à captura e morte do líder da Al-Qaeda, nem opinar acerca da justiça ou não justiça de tais actos.
Bin Laden atacou os EUA em 2001, utilizando aviões comerciais, matando cerca de 3 mil pessoas.
Os EUA ripostaram, juntamente com os seus aliados, contabilizando nestes últimos 10 anos de guerra, vários milhares de mortos e feridos entre militares e civis.
“Fez-se justiça”, ouve-se um pouco por todo o mundo quando se fala da morte de Bin Laden. “Resolveu-se um problema maior”, dizem uns, enquanto outros já antevêem o princípio do fim do terrorismo da Al-Qaeda.
Ora, tal seria verdade se a vida terminasse com a morte do corpo de carne, mas, desde que Allan Kardec (o pesquisador que deu origem à doutrina espírita ou espiritismo) em meados do século XIX, comprovou a imortalidade da alma, tão apregoada pelas religiões tradicionais (factos estes corroborados por inúmeras pesquisas até aos dias de hoje por outros tantos cientistas), que teremos de reger a vida por esse novo paradigma: somos seres imortais, temporariamente num corpo de carne, onde temos uma oportunidade evolutiva durante certo tempo, até que regressemos de novo ao mundo dos espíritos, voltando mais tarde ao planeta Terra (reencarnação), e assim sucessivamente, até que um dia sejamos espíritos puros e não mais necessitemos de reencarnar neste ou em outros planetas.
O texto era de alegria e de alívio! Puxando dos conhecimentos que a Doutrina Espírita me deu, fiquei a pensar com os meus botões: será que o mataram mesmo?
Não é nosso propósito fazer algum tipo de análise acerca do ataque às torres gémeas nos EUA, aos 10 anos de guerra no Afeganistão, à captura e morte do líder da Al-Qaeda, nem opinar acerca da justiça ou não justiça de tais actos.
Bin Laden atacou os EUA em 2001, utilizando aviões comerciais, matando cerca de 3 mil pessoas.
Os EUA ripostaram, juntamente com os seus aliados, contabilizando nestes últimos 10 anos de guerra, vários milhares de mortos e feridos entre militares e civis.
“Fez-se justiça”, ouve-se um pouco por todo o mundo quando se fala da morte de Bin Laden. “Resolveu-se um problema maior”, dizem uns, enquanto outros já antevêem o princípio do fim do terrorismo da Al-Qaeda.
Ora, tal seria verdade se a vida terminasse com a morte do corpo de carne, mas, desde que Allan Kardec (o pesquisador que deu origem à doutrina espírita ou espiritismo) em meados do século XIX, comprovou a imortalidade da alma, tão apregoada pelas religiões tradicionais (factos estes corroborados por inúmeras pesquisas até aos dias de hoje por outros tantos cientistas), que teremos de reger a vida por esse novo paradigma: somos seres imortais, temporariamente num corpo de carne, onde temos uma oportunidade evolutiva durante certo tempo, até que regressemos de novo ao mundo dos espíritos, voltando mais tarde ao planeta Terra (reencarnação), e assim sucessivamente, até que um dia sejamos espíritos puros e não mais necessitemos de reencarnar neste ou em outros planetas.
Demonstrada a imortalidade do Espírito,
a guerra, a morte, a pena de morte deixam
de fazer sentido, na visão holística da Vida.
a guerra, a morte, a pena de morte deixam
de fazer sentido, na visão holística da Vida.
Temos assim, dois tipos de justiça: a dos homens e a de Deus.
Bin Laden foi morto pelos homens, mas, sendo espírito imortal, como todos nós, continua vivo no mundo espiritual, onde, se lhe for permitido, dentro das leis espirituais de causa e efeito, poderá ainda continuar nas suas actividades, interferindo e influenciando na Terra aqueles que sintonizam com o tipo de pensamentos que ele tinha aquando dentro do corpo de carne.
Bin Laden, ser humano, eterno como todos nós, é pois mais digno de pena do que qualquer outro sentimento que possamos nutrir, imaginando os séculos de resgate que terá pela frente até que a sua consciência se sinta ilibada de todos os crimes cometidos. Quantas reencarnações dolorosas terá de enfrentar? Quantas doenças, limitações, dificuldades, sofrimentos, terá de encarar dentro da lei de causa e efeito que rege todo o Universo?
É caso para acuradas meditações, o facto de nunca poderemos iludir a nossa consciência nem escudarmo-nos em falsos conceitos de poder, no mundo espiritual, onde cada um se desnudará de acordo com as atitudes tomadas neste mundo terreno.
Os que tiveram vida digna e honesta estarão num ambiente vibratório de tranquilidade, compatível com o seu estado de alma, calmo e sereno, e aqueles que viveram prejudicando o próximo, herdarão de si próprios a intranquilidade, intrínseca às pessoas que não estão em paz consigo próprias, fruto dos desatinos cometidos na Terra.
Assim sendo, Bin Laden não morreu, mas, isso sim, mudou de plano existencial, forçado pelas circunstâncias, continuando a viver no mais além, desconhecendo nós quantas dezenas ou até centenas de anos demorará o julgamento dentro de si próprio, colhendo o sofrimento gerado nos compatriotas torturados e mortos.
«A cada de acordo com as suas obras», já nos advertira Jesus de Nazaré, deixando-nos uma ética e uma moral que são o único caminho para a nossa felicidade.
Que possamos todos nós, tirar profundas lições deste ser, que mais do que ser odiado, é digno de compaixão, na certeza de que sendo imortais, o nosso amanhã será mais radioso e feliz de acordo com as nossas atitudes de agora.
É, pois, tempo de semeadura… no bem!
Por:José Lucas, o Irmão de Portugal.
Bin Laden foi morto pelos homens, mas, sendo espírito imortal, como todos nós, continua vivo no mundo espiritual, onde, se lhe for permitido, dentro das leis espirituais de causa e efeito, poderá ainda continuar nas suas actividades, interferindo e influenciando na Terra aqueles que sintonizam com o tipo de pensamentos que ele tinha aquando dentro do corpo de carne.
Bin Laden, ser humano, eterno como todos nós, é pois mais digno de pena do que qualquer outro sentimento que possamos nutrir, imaginando os séculos de resgate que terá pela frente até que a sua consciência se sinta ilibada de todos os crimes cometidos. Quantas reencarnações dolorosas terá de enfrentar? Quantas doenças, limitações, dificuldades, sofrimentos, terá de encarar dentro da lei de causa e efeito que rege todo o Universo?
É caso para acuradas meditações, o facto de nunca poderemos iludir a nossa consciência nem escudarmo-nos em falsos conceitos de poder, no mundo espiritual, onde cada um se desnudará de acordo com as atitudes tomadas neste mundo terreno.
Os que tiveram vida digna e honesta estarão num ambiente vibratório de tranquilidade, compatível com o seu estado de alma, calmo e sereno, e aqueles que viveram prejudicando o próximo, herdarão de si próprios a intranquilidade, intrínseca às pessoas que não estão em paz consigo próprias, fruto dos desatinos cometidos na Terra.
Assim sendo, Bin Laden não morreu, mas, isso sim, mudou de plano existencial, forçado pelas circunstâncias, continuando a viver no mais além, desconhecendo nós quantas dezenas ou até centenas de anos demorará o julgamento dentro de si próprio, colhendo o sofrimento gerado nos compatriotas torturados e mortos.
«A cada de acordo com as suas obras», já nos advertira Jesus de Nazaré, deixando-nos uma ética e uma moral que são o único caminho para a nossa felicidade.
Que possamos todos nós, tirar profundas lições deste ser, que mais do que ser odiado, é digno de compaixão, na certeza de que sendo imortais, o nosso amanhã será mais radioso e feliz de acordo com as nossas atitudes de agora.
É, pois, tempo de semeadura… no bem!
Por:José Lucas, o Irmão de Portugal.
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