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“Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas crenças e vê somente o bem em todas as religiões”

15 de jul. de 2010

A lei da REENCARNAÇÃO e a Evolução do Espírito






As leis da Reencarnação e do Carma.

A Evolução do Espírito.


“Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”


1. As Leis da Reencarnação e do Carma

Aprendemos na doutrina espírita que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo- poderoso, soberanamente justo e bom.


Eterno: (Que Dura para sempre, imortalizado, imortal) se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada ou teria sido criado, ele mesmo, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontados ao infinito e a eternidade.

Imutável: Se estivesse sujeito à mudança, as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.

Imaterial: Sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria.

Único: Se houvessem vários deuses, não haveria unidade de poder no ordenamento do universo.

Todo- Poderoso: Porque é único e não há nada mais poderoso que ele.

Soberanamente justo e bom: A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, como nas maiores e esta sabedoria não permite duvidar da sua justiça, e nem da sua bondade.


“Mas se Deus é justo e bom, como explicar que alguns nada têm, enquanto outros possuem muito (no sentido material), e como explicar que alguns já nascem com graves problemas físicos ou com doenças graves, enquanto outros nascem Perfeitos e saudáveis?”


- Deus é o criador de todas as coisas, criou o espírito simples, ignorante e dotado de faculdades a serem desenvolvidas através das experiências reencarnatórias.


A reencarnação se baseia nos princípios da misericórdia e da justiça de Deus.


Segundo a etimologia (estudo da origem e formação das palavras) reencarnação pode significar o ingresso repetido num invólucro (aquilo que envolve, cobre ou reveste, envoltório) físico ou carnal.

Este raciocínio implica na existência de qualquer coisa permanente que sobrevive ao invólucro que lhe serve de veste.

Jesus:

Jesus falou várias vezes sobre a reencarnação.

Exemplos:

1- Após a transfiguração, os discípulos o interrogam dizendo:

“Por que, pois, os escribas dizem que é preciso que Elias venha antes?”

Jesus respondeu: “É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas, mas eu vos declaro que Elias já veio, e não o conheceram, mas o trataram como lhes aprouve. É assim que eles farão sofrer o filho do homem.”

Ele estava falando que João Batista era Elias, que havia reencarnado.

2- Quando Jesus disse a Nicodemos (senador dos Judeus):
“Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

Nicodemos pergunta: “Como pode nascer um homem que está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe, para nascer uma segunda vez?”.

Jesus responde: “O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do espírito é espírito”.

Kardec pergunta aos Espíritos: Como a alma que não alcançou a perfeição na vida corpórea acaba de depurar-se? (L.E. Q.166)

R - Suportando a prova de uma nova existência.

Assim, a justiça divina começa a fazer sentido, também toma forma o conceito de um Deus bom e justo, caindo por terra a idéia de um Deus cruel e vingativo.

Então o que é a reencarnação? Seria uma punição?

A reencarnação não é punição, é nova oportunidade de crescimento espiritual. Oportunidade de reparação de atos delituosos cometidos por nós em outras oportunidades.

Se excluirmos a possibilidade da reencarnação, e tomando por base um irmão que tenha nascido com uma doença terrível ainda viver uma única vez, esta doença representaria um castigo terrível, um capricho de Deus, esta criatura não teria a oportunidade de progredir.

A Lei da reencarnação preenche as lacunas, explicando esses fatos e torna notório o quanto Deus é justo, bom e misericordioso. Nós, seres criados por Deus, muitas vezes transgredimos suas leis e, por isso mesmo, somos forçados a sofrer as conseqüências.

A terceira Lei da Física, de Isaac Newton diz: “A toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e direção, mas em sentido contrário”.

No plano moral, ou espiritual, a Lei de Ação e Reação pode ser enunciada conforme diz Emmanuel.

“É livre a semeadura, porém obrigatória a colheita”.

Uma boa ação na vida presente terá uma boa reação na vida presente ou futura, enquanto que uma ação má terá uma reação má, se não agora, numa próxima reencarnação que representará uma oportunidade de reparar o débito contraído.

Assim, a Lei de Ação e Reação nos ensina que somos responsáveis pelo nosso sofrimento ou pela nossa felicidade. A causa de nossa infelicidade ou felicidade deve ser buscada dentro de nós e não fora; com a reencarnação o espírito é direcionado à conscientização e à prática do bem.


Evidência científica – As principais são:


Gênios precoces: São crianças-prodígio, que desde a idade mais tenra mostram possuir conhecimentos de tal ordem a respeito dos mais diversos temas, que seria impossível explicar sem a certeza de que viveram antes.

Kardec tratou deste assunto na questão 219 L.E., onde pergunta: Qual a origem das faculdades extraordinárias de indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, como línguas, cálculos etc.?

R: Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas do qual não tem consciência. O corpo muda, mas o espírito não, apenas troca de vestimenta.


Recordações espontâneas de vidas passadas: Caracteriza-se pelo fato de pessoas, especialmente crianças, passarem a se recordar espontaneamente de vidas anteriores.


Regressão de Memória a Vidas Anteriores: Desde o final do século passado o francês Alberto Rochas, realizando experiências com regressão de memória, conseguiu levar uma das suas pacientes a uma existência precedente. A partir daí vários outros cientistas de diversas partes do mundo começaram a desenvolver essas técnicas, conseguindo anotar milhares de referências concordantes com o princípio da Palingênese.


Recentemente, esse processo foi desenvolvido com fins terapêuticos. Esses processos, ainda no campo experimental, portanto não-aceitos pela ciência oficial, receberam o nome de TVP (Terapia de Vidas Passadas). Em medos do ano 2004, a revista "ISTO É" publicou uma matéria na qual entrevista vários especialistas que trabalham com isso e já existem alguns casos positivos, porém, há também uma corrente contrária. Em breve poderemos ver a ciência comprovando a reencarnação.

Objetivos da Reencarnação


A reencarnação é uma necessidade evolutiva, porque somente ao contato com a matéria física consegue o espírito certos elementos necessários ao seu progresso.


A esse respeito o espírito São Luiz diz o seguinte (E.S.E cap. IV):

“A passagem dos espíritos para a vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária, por eles mesmos, pois a atividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equivalentemente a todos os seus filhos. É por isso que ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação”.

De acordo com Kardec, didaticamente podemos classificar em três tipos:

Expiação


Segundo o dicionário, expiar é: 1- Sofrer as conseqüências de; 2- obter perdão, reparar, resgatar; 3- Purificar-se de crimes ou pecados.

A expiação surge como objetivo encarnatório. Quando o indivíduo, por excessos, maldade ou por imprudência fere a lei geral que cuida dos nossos destinos, torna-se incurso na lei de causa e efeito, para que, através do sofrimento, se reeduque.

“A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que são conseqüentes a uma falta, seja na vida atual, seja na vida espiritual, após a morte, ou ainda em nova existência corporal.”

Característica: Sempre dolorosa
Sempre ligada a uma falta

Prova ou Provação


Prova: Exame, concurso – ensaio, experiência.

Provação: situação aflitiva.



“A prova é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.”


As provas são uma série de situações apresentadas ao espírito encarnado objetivando o seu crescimento. Através do esforço próprio, das lutas e do sacrifício, ele vai burilando a sua personalidade, desenvolvendo a sua inteligência e se iluminando espiritualmente.


“Não se deve crer que todo sofrimento por que se passa neste mundo seja necessariamente o indício de uma determinada falta: trata-se, freqüentemente, de simples provas escolhidas pelo espírito, para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento”. (E.S.E – Cap V – item 9)


Kardec lembra que nem toda prova é uma expiação, mas em toda expiação há uma prova, porque diante do sofrimento expiatório, o homem ver-se-à convidado a desenvolver (luta) pelos valores de resignação.


Característica:


- Não está vinculada a uma falta.

- Não é sempre dolorosa, embora possa ser.
- Representa sempre luta para crescimento pessoal.

Missão:


1- Função ou poder conferido a alguém para fazer alguma coisa, encargo, incumbência;


2- Comissão diplomática.


3- O trabalho dos missionários.



“Um espírito querendo avançar mais, solicita uma missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso.” (E.S.E – Cap V – item 9)


A missão é uma tarefa específica que objetiva o bem da criatura.

Todo homem, sobre a terra, tem uma missão, seja ela pequena ou grande, porém, o objetivo é sempre o bem.

Característica:


- Tarefa especifica.

- Pressupõe certa condição evolutiva prévia.
- Objetiva o melhoramento de algo ou de alguém.


Capitulo VII L.E


Retorno à vida corporal


Prelúdio do retorno

O momento da reencarnação é acompanhado de uma perturbação maior e mais longa se comparado à perturbação da desencarnação. Na morte o espírito sai da escravidão; no nascimento, entra nela. É como um viajante que embarca para a travessia perigosa e não sabe se encontrará a morte nas ondas que enfrenta.

Assim, o espírito conhece o gênero de provas às quais se submete, mas não sabe se sucumbirá. (L.E livro II – Cap. VII - Questões 389 a 341).